Nos tempos da Faculdade, em Lisboa, o Domingo era o dia de ir à Missa e cantar no coro da Igreja (Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes - Parque das Nações - Um grande beijinho para o João Miguel e todos os meus amigos do grupo!!), almoçar em casa da minha Tia Teresa (de vez em quando), fazer umas limpezas e arrumações em casa, e por aí fora. Anos mais tarde e já a viver aqui, em Lagos, o Domingo também não era apreciado de forma especial: limpezas, almoço em casa dos pais, fazer um bolinho ou uns biscoitos..Nem sequer era um dia de chill out porque eu não tinha horário de trabalho e por isso não sentia a pressão que as pessoas sujeitas a horas sentem. Podia ir trabalhar à hora que me apetecesse e raramente ia ao escritório da parte da tarde. Normalmente ia vadiar com o meu filho.
Meus queridos, bastou uma semana na loja para eu me ajoelhar diante do Santo Domingo! Bem haja o Domingo! Trabalhei a semana toda das 09h às 19h, com os dois miúdos às costas, banhos, jantares, histórias e cantigas, dramas no "ir p'rá escola", a casa numa confusão (ainda estou a ajustar a nova rotina), para não dizer pior, a deitar-me às quinhentas, sempre com mil coisas para fazer e por fazer, mais o sábado de manhã.... Uffa!! Lá andei sábado à tarde a arrumar e limpar com um único objectivo: Domingo! Eu queria um Domingo! Abençoado Domingo! Ainda bem que há um todas as semanas!!
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