Gosto de costura e bordados desde miúda. Sou antiquada: para mim, um serão perfeito é sentada no sofá a ver televisão e a costurar, bordar ou fazer crochê... O que sei aprendi com a minha avó e através de livros e revistas. Sou autodidacta por natureza. Aliás, acho que parte do prazer que tenho em fazer as coisas, resulta do esforço de ter aprendido sozinha. Este blog é a "extensão virtual" do meu projecto. A "Costureta e Converseta" é um espaço idealizado por mim com imenso carinho. Resulta da combinação entre o que eu sempre quis ter e o que eu gosto de fazer: Uma loja (desde miúda que queria ter uma loja), neste caso, uma retrosaria, e um espaço de convívio, aprendizagem e lazer vocacionado para a costura criativa e decorativa, bordados e lavores em geral. A ideia é trabalhar em boa companhia! Não fique em casa! Venha fazer os seus trabalhos no nosso ateliê, enquanto dá dois dedos de conversa e bebe uma chávena de chá. Temos à sua disposição todo o tipo de artigos de retrosaria e materiais para costura, lavores e trabalhos manuais. Para além disso, no nosso ateliê poderá disfrutar da "Bernardete", uma belíssima PFAFF do tempo das nossas avós!

11 outubro 2010

QUE BEM QUE SABE O DOMINGO!

Nunca me tinha apercebido do valor do Domingo. Quando era miúda e andava na escola, o Domingo era apenas o dia de estar com a Família. Era aquele dia chato em que os meus pais não me deixavam ir ter com os meus amigos porque... era Domingo! Já na adolescência, para além de ser o dia chato em que não podia estar com os amigos, o Domingo era o dia da ressaca de Sábado à noite. Por outras palavras, era um dia aborrecido e sem grande interesse (se algum dia os meus filhos escreverem coisa semelhante a esta, torço-lhes o pescoço!).
Nos tempos da Faculdade, em Lisboa, o Domingo era o dia de ir à Missa e cantar no coro da Igreja (Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes - Parque das Nações - Um grande beijinho para o João Miguel e todos os meus amigos do grupo!!), almoçar em casa da minha Tia Teresa (de vez em quando), fazer umas limpezas e arrumações em casa, e por aí fora. Anos mais tarde e já a viver aqui, em Lagos, o Domingo também não era apreciado de forma especial: limpezas, almoço em casa dos pais, fazer um bolinho ou uns biscoitos..Nem sequer era um dia de chill out porque eu não tinha horário de trabalho e por isso não sentia a pressão que as pessoas sujeitas a horas sentem. Podia ir trabalhar à hora que me apetecesse e raramente ia ao escritório da parte da tarde. Normalmente ia vadiar com o meu filho.
Meus queridos, bastou uma semana na loja para eu me ajoelhar diante do Santo Domingo! Bem haja o Domingo!  Trabalhei a semana toda das 09h às 19h, com os dois miúdos às costas, banhos, jantares, histórias e cantigas, dramas no "ir p'rá escola", a casa numa confusão (ainda estou a ajustar a nova rotina), para não dizer pior, a deitar-me às quinhentas, sempre com mil coisas para fazer e por fazer, mais o sábado de manhã.... Uffa!! Lá andei sábado à tarde a arrumar e limpar com um único objectivo: Domingo! Eu queria um Domingo! Abençoado Domingo! Ainda bem que há um todas as semanas!!

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