CLUBE DO CROCHÊ

Ocorreu-me uma ideia fabulástica ao longo desta semana. Algo que me parece uma forma muito boa de passar umas horas por semana: O CLUBE DO CROCHÊ. Então é assim: a ideia é haver uma (ou mais se todos quiserem e puderem) reunião semanal para fazer crochê (projectos indivivuais ou de grupo), dar à língua, beber um cházinho, enfim, passar um bom bocado, descontraidamente e em boa companhia, fazendo uma coisa de que se gosta e que acaba por ser uma boa forma de fugir à rotina.
Quem quiser juntar-se ao Clube do Crochê é bem-vinda! Basta entrar em contacto comigo!

NOVOS WORKSHOPS

Caras "Costureiras e Conversadeiras", eis os workshops disponíveis e com inscrições abertas:

1 - Patchwork
2 - Decoração de Bolas de Natal
3 - Decoração de caixas com tecidos
4 - Hardanger

Qualquer um deles requer um mínimo de 6 inscrições para se realizar. Quem estiver interessado pode e deve inscrever-se. Pode inclusivamente reunir um grupo de 6 a 8 pessoas e marcar um workshop para esse grupo.

                                                           INSCREVAM-SE!

Aproveitem para aprender novas técnicas e fazer presentes de Natal económicos e personalizados!

QUE BEM QUE SABE O DOMINGO!

Nunca me tinha apercebido do valor do Domingo. Quando era miúda e andava na escola, o Domingo era apenas o dia de estar com a Família. Era aquele dia chato em que os meus pais não me deixavam ir ter com os meus amigos porque... era Domingo! Já na adolescência, para além de ser o dia chato em que não podia estar com os amigos, o Domingo era o dia da ressaca de Sábado à noite. Por outras palavras, era um dia aborrecido e sem grande interesse (se algum dia os meus filhos escreverem coisa semelhante a esta, torço-lhes o pescoço!).
Nos tempos da Faculdade, em Lisboa, o Domingo era o dia de ir à Missa e cantar no coro da Igreja (Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes - Parque das Nações - Um grande beijinho para o João Miguel e todos os meus amigos do grupo!!), almoçar em casa da minha Tia Teresa (de vez em quando), fazer umas limpezas e arrumações em casa, e por aí fora. Anos mais tarde e já a viver aqui, em Lagos, o Domingo também não era apreciado de forma especial: limpezas, almoço em casa dos pais, fazer um bolinho ou uns biscoitos..Nem sequer era um dia de chill out porque eu não tinha horário de trabalho e por isso não sentia a pressão que as pessoas sujeitas a horas sentem. Podia ir trabalhar à hora que me apetecesse e raramente ia ao escritório da parte da tarde. Normalmente ia vadiar com o meu filho.
Meus queridos, bastou uma semana na loja para eu me ajoelhar diante do Santo Domingo! Bem haja o Domingo!  Trabalhei a semana toda das 09h às 19h, com os dois miúdos às costas, banhos, jantares, histórias e cantigas, dramas no "ir p'rá escola", a casa numa confusão (ainda estou a ajustar a nova rotina), para não dizer pior, a deitar-me às quinhentas, sempre com mil coisas para fazer e por fazer, mais o sábado de manhã.... Uffa!! Lá andei sábado à tarde a arrumar e limpar com um único objectivo: Domingo! Eu queria um Domingo! Abençoado Domingo! Ainda bem que há um todas as semanas!!

OS PRIMEIROS DIAS....

Antes de contar o que quer que seja, um pequeno desabafo: estou e-x-a-u-s-t-a.........

                          Filhos+Casa+Loja+"Mim"="Exaustidão"

Rotina: Acordar, levantar, lavar-vestir-filho, dar um jeito à casa (dantes seria arrumar e limpar, agora é "um jeito" - isso deixa-me louca, eu que sou obcecada com organização e limpezas), lavar-vestir-alimentar-filha, lavar-vestir-alimentar-"mim", preparar mochila do filho, preparar mochila da filha, preparar almoço "mim", sair de casa. Como vêem, é uma correria! Levar o filho à escola. Ir para aLoja.  Estacionar (perdão pela expressão) no "cu de Judas" porque nas zonas centrais o estacionamento é pago, mesmo para comerciantes, tirar a filha e tralhas do carro, andar a pé até à loja, normalmente a correr porque vou em cima da hora, chegar à loja, limpar e arrumar antes de abrir, abrir. Trabalhar. Arrumar, vender, conversar, planear, criar...........de pé, sempre e com a bebé às costas (ou pendurada sabem bem onde, que é onde a menina gosta de estar), sempre. Só usei saltos nos 2 primeiros dias. Ontem cheguei a casa e não conseguia pôr os pés no chão de tantas dores que tinha. Desisti de ser alta e elegante. Voltei ao rés-do-chão e recuperei a sensibilidade nos pés. Chega o fim do dia. Fechar a loja: fechar a caixa, arrumar, reunir tralhas, pegar na filha, andar milhões até ao carro, até ontem pelo menos, sem sentir os pés, ir buscar o filho à escola. Chegar a casa, exausta, ela a chorar e o ele a berrar com as pilhas a mil. Já me queixei na escola: "Eu pus o meu filho na escola para ele descarregar a bateria e não está a resultar!". Ela com sono e fome. Ele excitado, exausto, com sono, com fome, com mimo, com birra, com "todos"! Descarregar tralhas, dar banho a um, dar banho a outro, vestir um, vestir outro, dar jantar a um, dar de mamar ao outro, deitar um, deitar outro.Dez da noite. "Mim" exausta e com os olhos a fechar.... Cozinha para arrumar, refeições do dia seguinte para preparar, roupa para lavar, casa para arrumar e limpar, blog para actualizar. E no meio disto tudo o gato sempre a roçar-se nas minhas pernas a pedir festas que não tenho tempo para lhe dar e, muito francamente, paciência. Faço o que tenho a fazer. Uma da manhã. Boa! Vai começar o CSI Miami! Sento-me no sofá e adormeço. Acordo à 01h30 com o meu filho a chamar. Duas da manhã. Deito-me na cama e a a minha filha pede para mamar. Duas e meia da manhã. Adormeço. Trê da manhã:o ele chama outra vez. E até às 07h, hora a que me levanto ele ainda chama mais umas 2 ou 3 vezes e ela ainda mama pelo menos mais uma vez. E eu, pobre de mim, durmo às prestações um total de 3 ou 4 horas.

Já desabafei.

Quanto à experiência na loja: ADORO! Não podia estar mais feliz! Estou a fazer o que gosto, pela primeira vez na vida. Tenho uma loja e vendo coisas que adoro! Não há melhor. Todas as pessoas que lá vão, e tenho tido alguma afluência, me dizem o mesmo: fazia falta um retrosaria naquela zona da cidade. E eu respondo-lhes que para continuar ali preciso de clientes! Na segunda feira o movimento foi excelente! Ontem e hoje foi mais fraco, mas estou aberta há 4 dias. Sinceramente não me posso queixar, até porque as minhas vizinhas do comércio têm mandado lá imensa gente!
Tenho muita esperança que tudo corra bem, porque tem de correr bem! Este é o projecto da minha vida, é isto que eu quero fazer e por isso, tenho de dar tudo por tudo! Esta semana ainda estou a ajustar umas coisas na loja: marcar preços e arrumar tudo de forma funcional. Na próxima semana quero começar a produzir! Vem aí o Natal! E eu gostava de fazer, pelo menos, as feiras de artesanato de Natal de Lagos e Loulé.

Para terminar: se passo um dia sem postar as minhas seguidoras queixam-se, por isso resolvi queixar-me da falta de comentários. Vá! É suposto isto ser mais dinâmico!

NOVOS WORKSHOPS

É com imenso entusiasmo que anuncio o seguinte: estou já em "conversações" com as respectivas formadoras para avançar com workshops de tricô, macramê, bordados (os mais diversos tipos de bordados) e trabalhos manuais com tecidos. Os workshops vão acontecer mas, para isso, são precisas alunas! São precisas inscrições! Por favor, façam a vossa pré-inscrição, com indicação da disponibilidade que têm por email, telefone, ou directamente na loja!

E VOILÁ!! JÁ SOU COMERCIANTE!

Pois é: na sexta de manhã era a Catarina, mãe de dois filhos e num "limbo profissional" e na sexta à tarde já era comerciante de profissão!

Eu sei que estão mortinhos por saber novidades da inauguração e do primeiro dia da Costureta & Converseta. Só não postei mais cedo porque não consegui mesmo!
Os dois dias que antecederam a inauguração foram complicadíssimos, com encomendas a chegar, imprevistos atrás de imprevistos, com as inerentes derrapagens orçamentais, e, a cereja em cima do bolo, o meu filho ficou doente. Eu, a minha avó e a minha filha, pobrezinha, fizémos noitadas na loja até à 1 da manhã! Foi terrível! Já estávamos as duas tão cansadas que implicávamos uma com a outra por tudo e por nada! A minha mãe diz que nós parecemos os velhos dos marretas, sempre a rezingar.
Na sexta feira, atrapalhou-se tudo! Não tinha os preços calculados, chegaram duas encomendas, vieram pôr o painel com o nome da loja, vieram fazer a limpeza dos vidros e das montras, fui multada pelo "guarda do parquímetro", o meu filho com febre, e a registadora, nem vê-la (o Miguel veio entregá-la em plena inauguração - um pretexto para comer um dos deliciosos cupcakes que a minha amiga Jenny fez para me oferecer nesse dia especial)! Meia-hora antes da Inauguração ainda eu estava de fato de treino e a regressar do supermercado com as águas e os sumos. Nem tive tempo de alimentar a desgraçada da minha filha que passou a Inauguração toda a berrar de fome, coitadinha...Pobrezinnha....
Mas, às seis horas, lá estava eu, esplendorosa, numas calças que nunca imaginei usar 3 meses depois da minha filha nascer (eheheheh), pronta para receber os convidados e abraçar a nova vida que me esperava.
Fiquei muito feliz por todas as pessoas que apareceram lá para conhecer a loja, o projecto e para me dar força. Muito obrigada a todas!!
Correu tudo muito bem! As opiniões foram unânimes: apetece comprar, costurar e conversar na Costureta & Converseta! A loja é muito acolhedora e apelativa e consegui criar um espaço agradável onde apetece estar e comprar. Vamos ver o que o futuro reserva. Resta-me trabalhar muito, divulgar o projecto e dinamizá-lo o mais possível!
No Sábado às 10h da manhã abri a porta da loja ao público pela primeira vez (que fique registado que aos sábados a hora de abertura será às 09h) .Usei uma estratégia de marketing infalível: pus a minha filha na montra!! Por um lado, esteve entretida a olhar para as árvores e a ver as pessoas passar, por outro lado, chamou imensa gente à minha montra! Foi um sucesso.
Fiquei um bocadinho triste porque só tive uma venda nesse dia, mas todos me avisaram que ao início é assim mesmo. Os meus primeiros e, até agora, únicos clientes foram uns suiços que me compraram trapilho e uma agulha para fazer um casaco.
Apesar de só ter feito uma venda, tive imensas pessoas na loja que lá foram porque já tinham ouvido falar nela! Se Deus quiser, tudo há-de correr pelo melhor! O que é preciso, é trabalhar, trabalhar, trabalhar!